MARÇAL AQUINO HOJE NO SESC, NO PROJETO VERSÕES
Este email fala hoje de MARÇAL AQUINO, escritor contemporâneo, que está registrando nosso tempo em sua literatura. O que não é pouco, convenhamos. Mas não vou falar de seus livros atuais, de grande sucesso, mesmo porque eu não saberia. Há muitos jornais e revistas que se debruçam e comentam.São lançados por grandes editoras, assim você tem acesso a eles a qualquer momento. Mesmo na internet há infinidades de sites falando dele. Minha intenção, a propósito de sua vinda ao Sesc, hoje, é falar dos seus começos literários. Textos mais raros . Primeiramente ofereço a capa e algumas páginas do livro de seu primeiro livro, POR BARES NUNCA DANTES NAU-FRAGADOS, livro de poemas publicados em Campinas, em 1985. Não há nome da editora, penso que seja edição própria do autor. O livro é dividido em dois tempos, como numa partida de futebo. No primeiro ele dá o titulo de " As fomes de setembro", que viria a ser o titulo de um de seus primeiros livros de contos, de grande repercussão. Exibo depois, fac-similarmente, uma plaqueta por ele publicada, em 1984, de oito páginas. Cronologicamente é sua primeira publicação e chama-se A DEPILAÇÃO DA NOIVA NO DIA DO CASAMENTO. Vai na integra. Mostro também uma nota de jornal dantanho, falando do lançamento do livro de contos AS FOMES DE SETEMBRO, que teve boa repercussão em sua carreira.São contos adultos, onde se vê a temática realista de sua obra atual. Depois a capa do livro O JOGO DO CAMALEÃO, que pra mim é um belo livro infanto- juvenil. Não sei como é que não o filmaram ainda. O problema é que no Brasil o público infanto-juvenil não tem vez, não tem peça nem filme para este público indefinido, que não é criança e ainda não ficou adulto. A seguir em nossa caminhada "Marçaliana", outro livro infanto-juvenil chamado O MISTÉRIO DA CIDADE-FANTASMA. Em ambos os livros infanto-juvenis citados há um pequeno germen da literatura realista, que ele depois aprofundaria mais em termos adultos.Ou seja a violencia das cidades. Finalmente um conto dele para a revista ÉPOCA SÃO PAULO, de junho 2008, também com este tema recorrente em sua obra: viôlência das cidades. Também acompanhei a trajetória do Marçal na reportagem do JORNAL DA TARDE, anos 80 e começo dos anos 1990. A última fase boa do jornal. Hoje este diário está em franca decadencia. Mas isto fica para outra ocasião, que o assunto agora é literatura.
Os arquivos incriveis de JOÃO ANTONIO repassando em poucos segundos a carreira vitoriosa do escritor Marçar Aquino.
JOSÉ DE ALENCAR NO CCLA NOVAMENTE
sob o pseudônimo de SENIO, publicou outra ficção na REVISTA CCLA, de Campinas. Já mostrei aqui dois romances inacabados, e inéditos até então- 1916. Hoje mostro outro texto ínédito, até aquele anos pelo menos. Pelo que me consta, até a década de 1960, também não havia saído em livro. O texto inacabado, vide as reticências finais, chamou de UM DESEJO. Conforme a capa que estampei aqui, trata-se da edição numero 43, de 30/06/1916, da citada REVISTA DO CCLA. Aos pesquisadores da obra "alencariana", pergunto: "Como é que isto permaneceu até hoje inédito em livro?"
os arquivOS SENIOS DE João antonio buhrer de almeida, que adora escritor que usa pseudonimos.
LIMERICK, POEMA INGlês DO ABURDO
Este tipo de poema nonsense, de origem inglesa, ficou conhecido na pena de EDWARD LEAR, escritor e desenhista inglês. Não preciso dizer muita coisa pois o que reproduzo aqui trata de contextualizar o LIMERICK e EDWARD LEAR, seu maior cultor. Primeiramente aparece o livro MANDALIQUES, criação de TATIANA BELINSK, que na sua tradução os chamou de MANDALIQUES. Tudo ilustrado magistralmente por GUTO LACAZ. Depois vem as definições de BRAULIO TAVARES para as revistas DEDO MINGO, de Glauco Mattoso, onde ele chama de LIMEIRIQUES. Faz uma analogia com os poemas de cordel, absurdos, de ZÉ LIMEIRA. Produz um trocadilho com o nome de Zé Limeira, passando então na concepção de Braulio, LIMEIRIQUE. Um belo ensaio onde ele acredita que o verso inglês cumpre a mesma função que as glosas do cordel cumprem. Depois deste ensaio de Braulio Tavares, vêem uma página de Limerick, para a Playboy americana, de OYDEN NASH, com o titulo de OUT ON A LIMERICK. Finalmente uma página de livro escolar, trazendo poema de E. Lear, na tradução de ZINDA MARICA VASCONCELOS (não seria Zilda?). Não anotei de que livro escolar saiu esta página, me desculpem.
Os arquivos absurdos de JOÃO ANTONIO BUHRER ALMEIDA
LIMEIRIQUES POR VALENCIO XAVIER, JOSÉ PAULO PAES E EDWARD LEAR
Para finalizar o assunto LIMEIRIQUE (segui a idéia de Braulio Tavares), mostro um pequeno ensaio sobre o assunto, de VALENCIO XAVIER, para o jornal O . E S Paulo, seguido de algumas traduções que fez da obra do E. Lear, mas adaptando para o litoral do Paraná, onde vivia. Depois eu reproduzo algumas páginas do livro SEM PÉ NEM CABEÇA, de JOSÉ PAULO PAES, outro raro cultor do limeirique no Brasil. Uma tradução adaptada pro universo da literatura infantil. E finalmente reproduzo páginas do livro do próprio EDWARD LEAR, edição moderna da Penguin Books , 1996. O engraçado é que pooket-book não explicita mas eu acredito que seja fac-similar a alguma edição antiga , do século XIX. Pelo menos a tipografia antiga faz acreditar.
OS ARQUIVOS NONSENSES DE JOÃO ANTONIO BUHRER ALMEIDA
OS MULHERES NEGRAS PUBLICA O JORNAL A 20.908
A 20.908 era o número da caixa postal da dupla OS MULHERES NEGRAS. Assim eles puseram este nome em seu jornal, que tinha a finalidade de comunicar-se com seus fãs. Tinha roteiro de shows, promoções e conversa com o fã. Enfim, antes da internet a dupla já mantinha contato direto com seus admiradores. Era composto e impresso num micro computador. Pode-se notar que não havia recurso gráfico algum, muito menos a impressora caseira era decente. Mas era o máximo que se tinha na época, em termos de micro. Aqui estão reproduzidos 3 edições completas deste jornal.
OS arquivos incriveis de joão antonio que ainda é mulher negra
LOURENÇO MUTARELLI NOS GIBIS UNDERGROUNDS E OS PRIMEIROS ÁLBUNS
Acompanhei a carreira de LOURENÇO pelos gibis afora, com relativo afinco. Vou mostrar algumas coisas que guardei numa caixa chamada MUTARELLI. Vamos então aos anexos:1) 2) 3) Capa do sofisticado magazine de quadrinhos ANIMAL, numero 4. Capa do suplemento MAU, onde apareceu a página do RATTU. 4) 5) Capa do álbum DESGRAÇADOS, Ed Vidente, 1993. 6) 7) 8) 9)Capa do gibi underground OVER 12, publicado pela Pro-c, editora de Marcatti. Possivelmente os primeiros trabalhos publicados dele. 10) 11) Álbum TRANSUBSTANCIAÇÃO, da Dealer. Projetou-o nacionalmente. Assim como Desgraçados este também é uma graphic-novel. 12) 13) 14) Capa do gibi TRALHA, e a seguir uma Hq completa do autor para este gibi underground. Mas que saíu em bancas de jornais. 15) 16) ABOBRINHAS é outro gibi, meio underground. Meio pelo fato de que saiu em bancas. Neste gibi tem a fabulosa história do caõzinho sem pernas. 17) 18) 19) Livreto da peça O QUE VOCê FOI QUANDO ERA CRIANÇA. Peça que assisti no Sesc , em 2007. Primeira peça baseada em seus quadrinhos.
Os ARQUIVOS INCRIVEIS JOõao antonio em pânico
IMPUBLICÁVEIS, UM FOLHETO DE LOURENÇO MUTARELLI
Folheto de 32 páginas, impresso pela PRO-C , que vem a ser Marcatti. Alem de quadrinhista Marcatti era impressor, publicava os seus gibis e dos amigos. Neste gibizinho alem da historinha KAROOkê KID no estilo de escrita/desenho automático; tem PINTAGOL, tira de trocadilhos e BARATA LOBO. Um gibi também da primeira fase do quadrinhista, que depois virou autor de teatro e roteirista de cinema. Depois virou ator. Agora não sei o que Lourenço vai inventar de ser.
Os INCRIVEIS ARQUIVOS LOURENÇANOS de joão antonio buhrer almeida
BALAIO DE COMEÇO DE SEMANA
Para alegrar, ou quem sabe, azucrinar todo mundo, coloco num balaio algumas coisas extraídas dos arquivos incriveis de joão antonio. Aqui vão pela ordem dos anexos:
1) 2) Postais do caricaturista paulistano Belmonte,
3) Postal do caricaturista argentino Pedro Segui, de um tempo em que morou aqui no Brasil, comprado em papelaria nos anos 60,
4) Capa da pin-up Joana, cantora surgida no final da década de 1970. No início dos anos 80 houve um interesse da indústria do disco pra que as cantoras virassem pin-ups. Este lp é de 1982. Na mesma época a Simone também posou sensualmente para capa de um de seus lps,
5)Objeto em forma de lp, do cantor e compositor irreverente CARLOS CAREQA. Poema concreto em forma de objeto lp, editado pela Fundação Cultural Curitiba.
6) Livro-catálogo de Mail-Arte, do poema FALVES SILVA, onde ele agrupa os artistas de arte postal. Um livro que cabe na palma da mão.
7) Colaboração pético-visual do artista plástico, cantor e compositor BELCHIOR.
Os ARQUIVOS INCRIVEIS DE joão antonio desejando a todos uma excelente semana