O Instituto Cervantes mais uma vez foi palco de uma das festas mais legais dos Quadrinhos no Brasil.
Do lado de fora, obras na calçada da avenida Paulista, do lado de dentro a reunião de um grupo invejavel de artistas, editores, jornalistas e fãs de HQ.
Para ver a cobertura completa, acesse:
http://aqcsp.blogspot.com/2012/02/festa-do-agostini-no-cervantes-foi.html
AGRADECIMENTOS...
... A WORNEY DE ALMEIDA!Em primeiro lugar, a este grande companheiro, por organizar este evento mais um ano. Sem ele, seria impossivel ter uma festa cada vez melhor.
Conhecido como “WAZ”, criador e editor do Fanzine Quadrix nos anos 80 (um dos mais importantes veículos de comunicação entre desenhistas e seus fãs), Worney fez história no Mundo dos Quadrinhos, mantendo uma importante lista de contatos de fãs de Quadrinhos no Brasil inteiro. Funcionário da Prefeitura de São Paulo,é um jornalista formado no dia-a-dia das editoras, amigo de centenas de profissionais da área.
Worney, Franco de Rosa, Ofeliano (entre outros) batalharam para que o Dia do Quadrinho Brasileiro fosse o dia em que Angelo Agostini publicou a primeira página de “As Aventuras de Nhô Quim” (30 de Janeiro de 1869).
http://www.fotolog.com/art3_xpresion/78621209/
INSTITUTO CERVANTESAgradecimentos especiais a Lais Cortes (e toda equipe do Instituto Cervantes que, gentilmente cedeu seu Espaço Cultural).
ZALLAAgradecimento MAIS DO QUE ESPECIAL a Rodolfo Zalla, pelos 82 anos de vida, uma carreira artistica maravilhosa e pela presença em nossa Festa.
Abaixo a caricatura-presente que recebeu de Bira Dantas, em nome da AQC:
Aqui, homenagem no Fotolog Chileno de Arte.
http://www.fotolog.com.br/art3_xpresion/81902131
E aqui, no Blog argentino:
http://labitacorademaneco.blogspot.com/2011/08/un-frio-por-la-espalda.html
FOTOS DE CLAUDIA CAREZZATO(Flashes de celular quadrinhotonico)
Vetillo e Marcatti, duas gerações de genios dos Quadrinhos.
Bira e seu mestre Eduardo Vetillo (condecorado com a mesma medalha no 27. Agostini), so' alegria!
Bira entrega o trofeu de Melhor Lançamento Independe para Love Hurts e lembra da sua preferencia pela banda Nazareth (esta' assobiando a musica ha' duas semanas).
Bira entrega o trofeu Jayme Cortez (de apoio e contribuição ao Quadrinho Nacional) para Afonso Andrade do FIQ.
O FIQ foi considerado por site especializado em Quadrinhos nos EUA: "maior" que o Comicon de San Diego. Um dos maiores do mundo.
Fato inedito: dois quadrinhistas são convidados para a proxima premiação: Vetillo e Marcatti. O criador da Pro-C Editora (e parceiro desde 1982 de Quadrinhos e revistas como Pantano e Tralha) assume o microfone.
Bira Dantas tem a honra de receber a medalha de Mestre do Quadrinho Nacional das mãos de Marcatti e Eduardo Vetillo. Ambos grandes amigos velhos de guerra, dois irmãos, camaradas.
Vetillo, o Mestre de quem foi assistente (em 1979) nos Quadrinhos Hanna-Barbera, Os Trapalhões. Um exemplo de profissionalismo e atuação na area.
Lembra dos tempos em que Bira era seu assistente quando dividia estudio com Ismael dos Santos, na rua Pontaporã na Lapa. Marcatti testa a elasticidade da fita vermelha da medalha. Não se sabe se a cor foi inspirada no PT, na CUT ou no Apostolado da Oração.
Chegou a hora de falar de seus 33 anos de carreira...
O cartunista (que vai completar 49 anos em março) sentiu-se condecorado como um cavaleiro errante, um Quixote dos Quadrinhos.
E e' so' sorrisos, praticamente um Bond Boca.
Franco de Rosa, demonstra sua super-Flash-velocidade e divide-se em micro-particulas enquanto passa na frente da foto.
Bira segreda ao publico que não trouxe a gaita por ter recebido um deposito em conta bancaria na noite anterior ao premio.
Em seguida, recebeu uma ligação telefonica de Marcio Baraldi:
-Mano, amanhã esquece a porra da gaita e a grana continua na sua conta.
O Gigante (da primeira foto) e Renato Lebeau (Site Impulso HQ) contemplam as caricaturas que fizeram do Cartunista.
Caricaturas dos amigos Caio Yo, Nei Lima, Jr Lopes, Eduardo P.L., dele proprio e de Paulo Branco.
Com a falta da gaita, o velho cartunista não parava de falar.
Vai ser iniciada uma corrente para o Baraldi não depositar grana na conta dele ano que vem.
Pelo menos, com a gaita, ele toca um pouco e para.
Na plateia: dona Lourdinha, a "mamma" do Bira. Segundo Marcio Baraldi, a nordestina (ela e' potiguar) faz a melhor macarronada a bolognesa do mundo (melhor que a Nonna Baraldi la' no ABC), a sobrinha Nathalia, Ivan Costa (curador de varias exposições internacionais do FIQ) e Afonso Andrade continuam a ouvir as Epopeias Biradantianas.
Fernando (ue', ele escondeu a medalha que acabou de ganhar? rs) e a fã de carteirinha Maria Luiza Nery. A prima da fotografa Claudia saiu no braço com dezenas de tietes (varias ainda hospitalizadas) para conseguir a foto historica com o criador do rato mais encrenqueiro da paroquia.
Marcatti, vulgo Francisco de Assis, considerado pro Angeli "o mais underground de todos" relembra que publicou o primeiro Zine de Lourenço Mutarelli (Over12) com maravilhosas HQs recusadas por varias editoras.
Lembra que se Bira estava em sua casa -visitando, ajudando (com arte final da Revista RxDxPx) ou tomando Ypioca- dia sim, dia não... Lourenço ia e passava 15 dias direto em sua casa, conversando e desenhando. Não exatamente nessa ordem, e as vezes, dormindo.
Virgem Maria Santissima! Essa não! Bira Dantas voltou ao microfone.
Diz que esqueceu de dedicar a medalha e que voltou pra resolver essa parada. Aponta pro lado direito da plateia.
E dedica a medalha para a sua "mamma" Lourdinha...
... que se levanta para todo mundo ver. Na fila da frente Thais, filha do cartunista, e Marcatti. Em breve, os aplausos iriam tomar conta do auditorio.
Bira conta que deve tudo a ela.
- Alem de pedir para eu mostrar meus Quadrinhos a todas as visitas de casa, foi ela que achou o anuncio do estudio Ely Barbosa: "Precisa-se de desenhista de HQ, com ou SEM pratica".
- Sem pratica e' voce, Bira! disse ela na epoca.
Risos na plateia. Mas ao falar de seu inicio, estagiando com Ely Barbosa e meses depois, com Eduardo Vetillo, dona Lourdinha foi as lagrimas. Ela relembrou os idos de 1979 quando o seu filho tinha apenas o sonho de desenhar Quadrinhos. E que sonho!!!
Bira se despede, mas leva o sonho junto! Sempre!
Franco de Rosa chama Rodolfo Zalla para uma surpresa... O Mestre estava no saguão do Instituto Cervantes autografando seus recem-lançados "Calafrio" 53 e 54.
O Mestre seria homenageado com um trofeu especial, pela trajetoria de luta pela arte, sempre primando pela excelencia.
Zalla relembra seus tempos de Historietas na Argentina e de quando chegou ao Brasil em 1963. Fala de quando fundou o "Estúdio D-Arte" com Eugênio Colonnese (de 1966 a 69). Em 1981 D-Arte vira editora, lança o farwest Johnny Pecos e faz sucesso com as revistas Calafrio e Mestres do Terror, agradece por mais este trofeu e pelo reconhecimento que recebeu.
Lembrou dos albuns que Franco de Rosa lançou pela Opera Graphica (entre eles "A Arte de Rodolfo Zalla") e o otimo Documentario em DVD que Marcio Baraldi lançou com ele, momentos antes. Os 15 minutos iniciais mostraram ao som de um otimo Jazz, o estudio do Mestre. Os premios que ja' ganhou e sua coleção de Quadrinhos. O verdadeiro "bau' de preciosidades do Zalla".
Essa não. O Bira voltou (segurem esse cara)!
Ufa... foi so' pra presentear o Mestre com uma caricatura.
A turma aplaude.
Acabou mais uma festa que homenageia, antes de tudo, Angelo Agostini.
O Mestre dos Mestres (vide a bela tela em oleo pintada por William Martins)!
Este que aparece aplaudindo e' o artista Wagner Moloch, responsavel pelos Blogs de HQ:
http://watsonportelaoficial.blogspot.com
http://elybarbosaoficial.blogspot.com
http://jussaralanzellotti.blogspot.com
http://www.wagnermoloch.com/
Bira reaparece apenas para mostrar a reedição do livro "A Tecnica do Desenho" de Jayme Cortez.
Ele recebeu a primeira edição das mãos do proprio Cortez em 1977, quando o conheceu ao fazer uma visita ao estudio Mauricio de Souza...
... essa historia foi contada a D. Edna Cortez...
... por D. Lourdinha que -junto com a sobrinha Goretti Vale, a Goya- acompanhou o Bira, com apenas 14 anos numa visita aos estudios de Mauricio de Souza.
- Ao examinar os desenhos do Bira, Mauricio disse que ia chamar alguem muito mais elevado para falar com o aspirante a desenhista: o seu proprio Mestre Jayme Cortez, que era diretor de Arte do Estudio MSP.
Um pouco mais dessas historias pode ser vista/lida aqui:
http://pipocaenanquim.com.br/2011/10/minha-estante-20-bira-dantas/