A imprensa ajuda a banalizar a violência.
PALAVRA DE AZENHA:
"Só com sangue de barata é possível aceitar passivamente a cobertura da grande imprensa à cassação da licença da emissora de televisão venezuelana de RCTV.
Em mim produz a mesma repulsa que a corrupção nas instituições políticas. Aceitar que uma rede de TV como a CNN use imagens de um antigo protesto no México como se fossem na Venezuela é tão criminoso quanto o ato em si.Como pode essa imprensa ainda existir?
Não entendo a falta de revolta dos jornalistas. É alienação ou conivência? Para um jornalista, é vergonhoso em qualquer dos dois casos.Não há nada verdadeiro no noticiário sobre a Venezuela, a não ser um ódio incompreensível por Hugo Chávez.
Talvez um ódio de solidariedade com o irmão americano W. Bush, eterno merecedor do escárnio de Chávez como de qualquer outro cidadão razoavelmente informado, tal e qual deve ser todo jornalista.
Porque se trata de mentir descaradamente para o público, negar-lhe informações importantes para julgar. Essa mentira foi desmascarada por vários blogues e pela imprensa alternativa. Está em todos os lugares.
Em Londres, saiu um manifesto de apoio a Chávez, assinado por intelectuais, escritores, etc.Chávez cassou legalmente uma concessão pública porque o detentor dessa concessão nada mais é do que o sujeito que tentou aplicar-lhe um golpe de estado e chegou até a declarar-se presidente. Só isso. Então, não é Chávez o golpista, mas esse magnata da comunicação. E o fez com base na lei ou seja, quando o prazo da concessão pública expirou."
Nenhum comentário:
Postar um comentário